06/01/2012

[Resenha] Melancia


Autor: Marian Keyes

Editora: BestBolso

Páginas: 490

Preço: 17,90 nas Lojas Americanas

Leitura: Rápida - Média - Demorada

Ano: 2009







Sinopse: Quinze de Fevereiro é um dia especial para mim. É o dia em que dei à luz o meu primeiro filho. E também o dia em que o meu marido me deixou.» Claire tem vinte e nove anos e tudo com que sempre sonhara: um marido maravilhoso (em todos os sentidos), um emprego simpático, um lar acolhedor... No entanto, no dia do nascimento do seu primeiro filho tudo muda. James, o marido, informa Claire de que a irá abandonar, pois está perdidamente apaixonado por outra mulher: é o caos total! Com um bebé de colo e um corpo que definitivamente nada tem a ver com o corpo de outros tempos, parecendo-se mais com uma melancia, Claire é forçada a iniciar um novo ciclo de vida, consciente de que não se trata de uma tarefa nada fácil... À falta de melhor abrigo, regressa a casa dos pais para recuperar forças. E é nesse ambiente, simultaneamente familiar e extravagante, que Claire se irá sentir bem. Aliás, muito bem!

Todo mundo sabe que sou uma bookaholic assumida, e vivo tanto nas livrarias que acabei fazendo amizade por lá. Uma dessas livrarias era a Nobel, em uma unidade que fica perto de minha casa. O nome da atendente era Michelle, e ela sempre me indicava boas séries de livros (fui a primeira daquela unidade a comprar Para Sempre - Os Imortais por causa dela) para mim, e através do telefone, me avisava quando chegavam os carregamentos com livros. Um livro que ela sempre insistia para que eu lesse era Melancia, da Marian Keyes.

Eu tinha uns onze anos, e ao ler a sinopse, não dei muita bola assim de cara, mas prometi a ela que levaria um dia. Meses se passaram, e estranhando a ausência das ligações de Michelle, resolvi ligar para ela, e foi aí que soube da notícia: ela fora despedida por um motivo desconhecido. Acabei perdendo o contato com ela, mas em memória de nossa amizade, resolvi procurar pelo livro, e assim que o achei, comprei imediatamente.

Confesso que inicialmente não tinha boas expectativas em relação a ele, só ia tentar ler o exemplar por conta de Michelle, e mais nada. E como sempre, excedi minhas expectativas, e de quebra, Marian Keyes se tornou minha autora favorita. Quando comecei a ler Melancia, a história me prendeu tanto que passei a levá-lo para todos os lugares onde ia: escola, shopping, médico, banheiro (hehe), casa da madrinha, casa das amigas, etc. E também foi lendo Marian Keyes que chick-lit passou a ser minha maior paixão.

A história começa com o nascimento da filha de Claire, e ao mesmo tempo seu rompimento com o marido. Ela volta abalada para casa, e aí a leitura começa a arrastar. Claire começa a beber desesperadamente, passa dias sem tomar banho e quase não sai da cama pra cuidar da própria filha! Nessa parte, fiquei com a maior vontade de largar o livro porém, quando as aulas de inglês começam e você tem que fazer de tudo para não dormir na aula, ler é uma boa opção.

Quando ela conheceu o Adam, eu fiquei meio que de cara amarrada. Tenho que admitir que não me identifiquei com ele de cara, levou um tempinho até que eu começasse a gostar do sujeito, mas ele até que não é ruim, é só uma das minhas picuinhas minhas mesmo. Considerando a minha idade, fiquei bastante assustada quando as cenas de sexo a mim foram apresentadas. É claro que hoje não considero como algo relevante mas, se você não está acostumada a ler esse tipo de coisa, não recomendo que comece a ler este livro (as cenas são poucas mas, dá pra assustar se você for uma menininha ingênua e comportada que ama ler contos de fadas, como eu era aos onze anos).

Enfim, não tenho muito o que falar sobre esse livro. Tudo o que não gostei foram essas fases deprimidas da protagonista, que consequentemente fizeram com que eu mesma acabasse me deprimindo um pouco e tal. Ah! Também tenho que dividir uma coisa aqui com vocês: as capas. Meu deus do céu, como eu amo as capas desses livros... Aquelas listrinhas, as ilustrações e o estilo da letra... Eu adoro esse tipo de coisa simples, porém bonita. Amo mesmo.


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