23/09/2012

[Resenha] O Nome do Vento



Autor: Patrick Rothfuss

Editora: Arqueiro

Páginas: 656

Preço: 22,41 no Submarino

Leitura: Rápida - Média - Demorada

Ano: 2009











Sinopse:Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.

Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.

Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade.

Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade - notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame.

Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.


Esse é mais um livro que pedi em parceria com a Editora Arqueiro, a qual sou muito grata. No começo, achei que renunciaria à sua leitura, tal qual fiz com As Crônicas de Gelo e Fogo, mas minhas expectativas continuaram a subir por conta de comentários como os da blogueira Juliana Giacobelli.

A primeira etapa foi me acostumar com o tamanho das páginas, o espaçamento e tamanho das letras impressas. Esse livro não engana, sério mesmo. As páginas são bem grandes, as letras pequenas, de forma que uma página deve ter umas 40 linhas de impressão. São 656 páginas muito bem distribuídas, ou seja, é uma obra muito grande.

Aí você pergunta: então se esse livro é tão grande quanto As Crônicas de Gelo e Fogo, por que você não conseguiu terminar o segundo? Bem, as narrativas são muito diferentes. Enquanto George R. R. Martin tem uma escrita mais complexa, Patrick Rothfuss detalha todos os acontecimentos de forma mais leve, o que dá mais prazer ao leitor. Fora que em O Nome do Vento, o foco da história é em um personagem só, enquanto o outro livro mantém seu foco em personagens múltiplos, o que complica mais. Prometo retomar a leitura quando chegarem as férias de dezembro.

A estreia de Rothfuss foi sensacional, devo dizer. Me apeguei muito ao enredo e seu protagonista. Kvothe causou sofrimento, assim como levou em parte, uma vida sofrida. Não o culpo muito por seus atos, apenas seus pais, que estavam mexendo com o que não deviam. Sua personalidade e história são muito sólidas, de ótima construção. Se tornou um dos meus personagens preferidos, decididamente.

Não gostei muito de Denna. As cenas com ela eram na maioria das vezes, chatas. Só uma se destaca, e não vou falar qual é, porque senão vai ser spoiler. O máximo que consegui foi suportá-la, mas como ninguém é de ferro né...

Apreciei muito o gancho que o autor deixou para o segundo livro. Nossa, estou super curiosa! Já posso dizer que não estou com medo do tamanho de O Temor do Sábio. Contanto que eu reencontre Kvothe, está tudo bem.


2 comentários:

Comentários
2 Comentários
  1. Oi :D
    Você aceita fazer parceria flor ? Já estou seguindo !

    Beijos :***

    GabbieIW.blogspot.com

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    1. Oi Gabbie!

      Aceito sim, mande-me seu banner.

      Beijos,

      Natalia Leal

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