30/01/2014

Um livro em inglês por mês #1

Oi, pessoal! Como é que vocês estão?

Hoje venho apresentar a vocês mais uma parte da minha meta pessoal para 2014 (que eu decidi iniciar pra valer nessa quinzena mesmo).

Como andei observando que apesar de ter muito contato com a língua, não leio livros em inglês com tanta frequência quanto gostaria, resolvi ler pelo menos uma obra a cada mês, totalizando no final do ano, ao menos 12 leituras em outra língua.

E para dar um gás nessa meta e não desistir de jeito nenhum, depois de muito pensar concluí que seria legal deixar vocês acompanharem o processo, o que significa que a cada mês vocês vão encontrar um post como esse.


A beast. Not quite wolf or bear, gorilla or dog but a horrible new creature who walks upright—a creature with fangs and claws and hair springing from every pore. I am a monster.

You think I'm talking fairy tales? No way. The place is New York City. The time is now. It's no deformity, no disease. And I'll stay this way forever—ruined—unless I can break the spell.

Yes, the spell, the one the witch in my English class cast on me. Why did she turn me into a beast who hides by day and prowls by night? I'll tell you. I'll tell you how I used to be Kyle Kingsbury, the guy you wished you were, with money, perfect looks, and the perfect life. And then, I'll tell you how I became perfectly . . . beastly.


O livro desse mês eu ganhei de presente do meu namorado, que observou o quanto eu fiquei fascinada pelo exemplar disponível na Livraria Cultura do centro do Rio, quando demos uma passadinha lá durante Black Friday.

Super fofo, né? Qual não foi a minha surpresa ao descobrir que ele tinha rodado o Rio de Janeiro inteiro para achar outro paperback de Beastly em uma lojinha aleatória do centro e me dar de presente, já que o livrinho que vimos estava bem machucadinho.

Enfim, como sou apaixonadíssima por contos de fadas e suas releituras, não me admirei com o quanto me fascinei por esse livro. Ainda estou lendo, mas adiando a leitura a cada momento para não deixar a história escapar. Como a escrita da autora é fácil e os personagens, bem sólidos, é difícil parar de ler e não se apaixonar pelo clima moderno salpicado pela magia dos contos de fadas.

Para quem não tem o costume de ler em inglês, mas se interessou pelo livro, a versão brasileira dele é essa aqui:


Eu sou uma fera. Uma fera. Não exatamente um lobo, ou um urso, um gorila ou um cão, mas uma terrível criatura que anda em duas patas — uma criatura com dentes e garras e pelos surgindo de cada poro de minha pele. Sou um monstro. Você acha que estou falando de contos de fada? De jeito nenhum. O lugar é Nova York. O momento é agora. Não sofro de uma deformidade ou uma doença. E vou ficar dessa forma para sempre — destruído —, a não ser que possa quebrar o feitiço. Sim, o feitiço, aquele que a bruxa da minha aula de inglês lançou sobre mim. Por que ela me transformou em uma besta que se esconde durante o dia e rasteja à noite? Vou lhe contar. Vou lhe contar como eu costumava ser Kyle Kingsbury, o cara que você gostaria de ser, com dinheiro, beleza e uma vida perfeita. E aí vou contar como me tornei... a fera.


Eu só não sei se a leitura do livro em português vai ser tão prazerosa quanto com a escrita íntegra da autora (a tradução faz toda a diferença), mas vale a pena tentar, já que a história em si é muito gostosa de se ler.

Espero que vocês gostem de acompanhar as minhas leituras em inglês! Comentem o que acharam desse post para eu saber se os outros vão ser bem vindos. O feedback de vocês é muito importante!

Até mais!


29/01/2014

[Resenha] O Inimigo



Autor: Charlie Higson

Editora: Galera Record

Páginas: 480

Preço: 26,91 na Lojas Americanas.

Velocidade da leitura: Rápida - Média - Demorada

Ano: 2011











Sinopse: Uma doença tomou conta da cidade e ninguém com mais de 14 anos escapou. Agora os adultos restantes vagam famintos, quase como zumbis, pelas ruas em busca de alimento. Enquanto isso, as crianças precisam lutar para sobreviver em meio a esse caos, buscando proteção e comida que está rareando.
Mas agora surge um boato sobre um novo lugar, mais seguro e abastecido, e um grupo de meninos resolve enfrentar o perigo e atravessar a cidade correndo mais riscos do que nunca. Os inimigos estão à espera. Será que as crianças chegarão lá vivas?


Desde que li uma resenha no blog Leituras & Fofuras, fiquei ansiosíssima para ler esse livro. A curiosidade aumentou ainda mais conforme fui lendo outras resenhas de blogueiros dos quais sou fã e sendo todas elas super positivas, me senti mega encorajada a garantir meu exemplar quando viesse a oportunidade. E não é que não demorou tanto? Foi só o natal chegar que o Submarino cortou o preço de O Inimigo pela metade, a deixa que eu precisava para pedir o meu de natal. Presente comprado, leitora satisfeita, foi só ele chegar que comecei a devorar!

Ao contrário de muitas pessoas, eu curto muito a capa desse livro. Pessoalmente, ela tem uns toques metálicos muito legais nas caveirinhas, o que deu uma aparência espetacular ao design, na minha opinião. A diagramação interna é bem simples, mas demarcada com uma caveirinha ao começo de cada capítulo. Já deve ser do conhecimento de vocês que eu sou apaixonada pela tipografia usada pela Galera Record, certo? Se não, marquem aí: é a que mais me facilita a leitura, com letras em tamanho mediano e espaço bem distribuído na página. A tradução não deixou nada a desejar, todos os termos foram muito bem traduzidos e colocados, adorei! Encontrei alguns errinhos de revisão e impressão durante a leitura, mas nada que a comprometesse.

Pessoas com mais de catorze anos foram afetadas por uma doença cerebral que faz com que os atingidos se tornem agressivos e famintos por qualquer coisa que esteja viva. Atacados também por infecções e erupções cutâneas, os adultos estão chegando e tem sede de matar. Em O Inimigo, conhecemos a trajetória rumo à sobrevivência de alguns grupo de crianças que após viverem por um longo tempo em um supermercado aprimorado para atender suas necessidades, recebem a possibilidade de rumar para uma estadia aparentemente melhor, localizada nos aposentos do Palácio de Buckingham.

Assustados com a possibilidade de morrer de inanição pela escassez de comida que se aproxima, eles resolvem atravessar Londres rumo à sua única alternativa. Porém, no caminho eles terão que lutar contra muitos grupos e multidões de adultos que vagam pelas ruas e prédios abandonados, à espreita de carne fresca à vista. Será que conseguirão alcançar seu objetivo em segurança? Ou essa promessa quase divina será apenas mais um retrato do pesadelo infindável que suas vidas se tornaram?

É com uma narrativa ágil, sob diversas perspectivas e ângulos que conhecemos a realidade das crianças sobreviventes ao universo apocalíptico criado por Charlie Higson. Sem piedade do leitor e principalmente, de seus personagens, o autor não economiza palavras para descrever o quanto é dura a batalha dos garotos pela vida, que pode lhes ser tirada cruelmente na próxima linha. Como vocês já podem imaginar, as cenas de ação e suspense são muito bem elaboradas e descritas, de modo que eu não recomendo que você leia esse livro durante uma aula importante ou enquanto faz alguma refeição, pois mesmo que a cena seja de embrulhar o estômago, você não vai querer parar de ler.

O melhor do livro é que é um desafio finalizar sua leitura, já você nunca sabe até quando seu personagem favorito pode durar e por mais que queira descobrir, faz aquela economia básica de páginas, por conta da história ser tão boa que não dá vontade de terminar. Mas o aviso já fica dado desde o início: todos os personagens estão expostos a riscos, qualquer um pode morrer. E quando eu digo qualquer um, estou incluindo todos os personagens bad-ass e até os mais fofinhos. Ninguém está a salvo da escrita ácida de Charlie Higson e seu universo cruel.

Prepare-se para sentir muita pena dos personagens que não conseguirem aguentar o ritmo do autor, pois cada um deles é muito bem desenvolvido e apresenta características tão sólidas que é como se você estivesse ao seu lado. É um choque tentar acreditar que eles são apenas crianças, tendo em vista a realidade terrível com que tem que lidar e toda a responsabilidade entregue a eles, afinal, agora é sobreviver ou morrer, e ninguém quer ficar para trás. Ninguém está em sua zona de conforto e todos estão dispostos a lutar com armas pesadas e métodos assombrosos para abrir os olhos e respirar saudavelmente no dia seguinte.

E aviso mais, a atmosfera do livro é super pesada e o autor é capaz de transmitir todos os sentimentos vinculados à mesma com uma perfeição digna de mestre. Não conseguia largar meu exemplar em meio à tanta aflição, ânsia, raiva, tristeza e terror que me foram passados a cada virada de página. Me atrevo até a dizer que me senti tão aflita e domada quanto nos momentos em que li Sob a Redoma.

Finalizando, é um livro que eu recomendo a todos os amantes do bom suspense distópico e, claro, de zumbis aterradores e seus combatentes. Quem curte The Walking Dead com certeza vai se deliciar com as quase 500 páginas de O Inimigo. É, sem dúvida, um dos melhores livros que já li em minha vida.


24/01/2014

Lançamentos da Editora Gutenberg #2

Oi, gente! Tudo bem com vocês?

Hoje, por meio de mais um post, venho deixar vocês informados a respeito dos lançamentos de janeiro de 2014 da Editora Gutenberg. Não são muitos, mas são títulos que me deixaram com muitas expectativas!

Estão curiosos? Então me acompanhem!


Um dia, aos 13 anos, Jordana vê de longe um rapaz e tem a certeza que ele é seu Príncipe Encantado – um desconhecido que é o mais lindo e perfeito garoto do mundo. Um tempo depois, descobre que ele estuda na sua própria escola, porém é mais novo que ela, e nem sonha com namoradas ou amor. O tempo vai passando, e aos poucos os dois vão descobrindo as dores e as delícias da adolescência e juventude, e entre encontros e desencontros, buscam a felicidade ao lado do verdadeiro amor, que pode nascer à primeira vista, mas durar para sempre.



Quando você não pode confiar em suas lembranças, em quem acreditar? A vida de Anna está cercada de segredos. Seu pai trabalha para a Agência e lidera um projeto confidencial: monitorar e coordenar o tratamento de quatro rapazes alterados geneticamente, que vivem no laboratório localizado no porão de sua casa. Nick é formal e taciturno, Cas é alegre e brincalhão, Trev é inteligente e carinhoso, e Sam é o dono do coração de Anna. Por algum motivo, eles perderam a memória e não se lembram de fatos fundamentais que viveram.

Quando a Agência decide que é hora de levá-los, Sam organiza uma fuga, e o pai de Anna a instiga ir com eles. Diante desse estranho acontecimento, e do pedido dele ao jovem para que mantenha a filha longe da organização a qualquer custo, ela começa a questionar tudo o que achava saber sobre si e logo descobre que ela e Sam estão conectados de uma maneira que jamais poderiam imaginar. E, se ambos quiserem sobreviver, deverão juntar as peças que reconstituem seu passado antes que a Agência roube deles o que ainda resta de sua vida.


E aí, curtiram? Eu já coloquei os dois na minha lista de desejados.

Contem o que acharam nos comentários, quero saber.

Até mais!


23/01/2014

[Pipoca Encantada] 5 motivos para você assistir Desenrola!



Oi, gente! Como vocês estão?

Hoje vou apresentar a vocês 5 motivos para que assistam ao filme Desenrola, que estará passando no Megapix às 14h10. A minha sessão já está reservada pela Sky, mas será que eu consigo convencê-los a fazer o mesmo?

Vamos ver!



Sinopse: Aos 16 anos de idade, a romântica Priscila (Olívia Torres) se vê pela primeira vez sozinha em casa: a mãe viajou a trabalho e vai passar 20 dias fora. É neste curto espaço de tempo que sua vida passa por grandes mudanças e diversas -primeiras vezes- acontecem. É também o tempo que ela terá para conquistar seu adorado Rafa (Kayky Brito), e com ele ter o seu primeiro romance sério. O que não será nada fácil, já que, como ela verá, nada é exatamente como esperava. Para concretizar seus planos, Priscila conta com a cumplicidade do seu melhor amigo, Caco (Daniel Passi), e a oposição de Boca (Lucas Salles), o garoto mais ingênuo da escola, que secretamente sonha em tê-la como namorada. É no meio de uma confusão de hormônios, sentimentos e expectativas, que tudo rola... e Desenrola.

Por que você deve assistir?


1. O filme é muito fofo! Se você curte longas que falem a respeito da vida adolescente, vai curtir bastante. Desenrola é um desses filmes que retratam a vida nesse período que a gente tanto ama e odeia, com todos os dramas escolares, romances e momentos divertidos. Se está à procura de algo com essa temática, prepare a pipoca amanteigada e os docinhos, pois você com certeza vai curtir.

2. Nada de historinha pra boi dormir, Desenrola é realista! Apesar de retratar algo fácil e cotidiano, tem muitos longas por aí que não são fiéis a realidade que vivemos e mostram príncipes perfeitos e situações impossíveis de acontecer. Além de citar fatos divertidos e críveis ao nosso cotidiano, esse filme é totalmente de acordo com a realidade. Então, se você estiver esperando por um conto de fadas digno de Hollywood, pode parar.

3. É produção nacional! Isso aí que você acabou de ler. Ultimamente, o cinema nacional tem evoluído bastante e os filmes do mercado estão se saindo muito bem. Eu sou muito fã das comédias nacionais! Além de contar com as piadinhas que a gente já conhece e a rotina familiar, dá pra identificar os cenários e acompanhar o elenco com mais facilidade.

4. A duração é curtinha. Se você não curtir o filme e estiver desanimado(a) quanto a continuar, é só mudar de canal e relaxar. Mas se mesmo assim quiser dar uma chance ao filme, não tem problema: ele só dura míseros 95 minutos, não é nenhum torrão de duas ou três horas.

5. Não é bobinho. Se não quer assistir por estar com medo dos personagens de 16/17 anos agirem como criancinhas de 12, pode se ajeitar no sofá com calma e fechar as cortinas. Além de tratar um pouco sobre a sexualidade adolescente sem abusar, o filme contém o drama típico da idade, junto com as inseguranças e probleminhas que todo mundo sabe que temos. Nada de mais ou menos, é dosado na maneira certa!

E aí, gostaram?

Vale a pena dar uma chance ao filme, é um dos meus favoritos! Seja apenas por um passatempo, reservem o horário para Desenrola e garantam boas risadas.

Até mais!


20/01/2014

Dá uma olhada: Páginas do Facebook que valem a sua curtida!

Oi, gente! Tudo bem com vocês?

Hoje venho trazer algumas páginas do Facebook que com certeza valem a sua curtida.

Continuem acompanhando!



O livro é legal, mas é uma das páginas que eu mais costumo visitar. Com montagens agradáveis e divertidas, combinando uma determinada paleta de cores com a capa do livro, essa página costuma criticar o porquê do livro precisar melhorar em certo ponto ou apenas divulgar trechos que lembrem sobre o que o livro se trata. A identificação é tanta que dá vontade de compartilhar todos os posts, gente!



Essa é a página certa para fisgar os leitores. Com indiretas sutis e montagens super fofas, a Indiretas Literárias apresenta vários posts remetendo a diversos livros e manias dos leitores. Aviso: você vai querer passar todas as imagens até ter visto todas elas, não tem como não gostar!



Originada a partir de um blog literário, a página Livros & Citações é acessada por mais de quinhentas mil pessoas, graças ao seu conteúdo original e criativo. Por lá você encontra posts de tudo quanto é tipo: citações de livros, indiretas, tirinhas de humor, memes, resenhas e notícias sobre o mundo literário. É um prato cheio pra quem curte o mundo da literatura!



É leitor assíduo e já perdeu as contas de quantas séries tem para ler, já leu e precisa comprar? A Sobre Sagas é a página certa para você! Nela, são postados memes, indiretas, tirinhas, montagens, frases, vines e tudo quanto é tipo de post sobre o mundo das sagas. Seja fã de Harry Potter, Jogos Vorazes, Senhor dos Anéis ou Pretty Little Liars, lá você vai encontrar o seu espaço e até quem sabe, garantir boas recomendações sobre as sagas que bombam na literatura.



Achei essa página semana passada e de cara ganhou a minha curtida! A Phrases de Livros é daquelas que possui uma enorme variedade de posts, mas que foca nas frases e imagens que remetam a livros em especial. Não tem como não se identificar e querer deixar uma curtida em cada post produzido por seu adm, quem for viciado em livros vai se apaixonar.


E aí, curtiram as indicações? Já tinham curtido antes? Espero pela opinião de vocês nos comentários!

Até mais!


19/01/2014

Dá uma olhada: Matheus Henrique, o Maluco Inventor!



Oi, gente! E aí, como vocês estão?

Como andei postando uns textos bem grandes ultimamente, resolvi descansar a vista de vocês hoje, com um post mostrando o trabalho do querido ilustrador Matheus Henrique, mais conhecido como O Maluco Inventor.

As criações dele são muito diferentes do usual, o que não faz com que seu trabalho seja menos atrativo.

Vem cá e dá uma olhada!



Eu sou apaixonada por esse estilo retrô-fantasioso que o Math utiliza em suas composições. Não são um amor? Destaque (claro!) à leitora ruiva.



Também babo muito nessa mistura de tons e cores que ele orquestrou nas imagens acima. Essas são algumas das minhas preferidas, já que eu sou louca por cores.



Podem confessar, é impossível não se apaixonar pela arte do Math! Ele pode até ser intitulado como maluco, mas é certo que entende muito bem do que faz.

Quem curtiu as imagens e se interessou no trabalho dele pode encontrar mais informações em seu blog e na página do mesmo no Facebook. É legal acompanhar o blog sempre que der, já que ele costuma vincular suas imagens a textos super criativos e interessantes, que valem a leitura.

Eu estou sempre por lá, só faltam vocês!


18/01/2014

O que considerar antes de entrar para a blogosfera.



Hoje em dia, o que mais vemos são blogs em formação. Se antes as bookaholics interneteiras se desesperavam em busca de público e leitores com quem compartilhar opinião, atualmente essa aflição se abrandou consideravelmente, com a chegada de vários montinhos de pessoas ansiosas para contar para o mundo suas experiências, sendo elas literárias ou não.

Como não é raro eu receber perguntas de amigos — ou até mesmo leitores, a respeito de como se iniciar um blog, resolvi escrever esse post com algumas considerações que devem ser feitas antes que você se jogue na internet e exponha a sua opinião, bem como a sua imagem. Não sou nenhuma expert no assunto, mas acho que dois anos de experiência servem pra alguma coisa, né? Então se você está pensando em iniciar um blog sobre qualquer assunto, seria legal continuar a ler.

1. Você quer mesmo blogar?


Como relatei no post anterior, blogar é muito bom, mas também exige muita disposição do blogueiro em questão. Vale muito a pena parar um pouco e pensar se é isso mesmo que você quer, pois a experiência pode acabar te desapontando. Não quero colocar ninguém pra baixo, mas é um fato: passo muitas horas me dedicando ao blog, ainda que seja só pra verificar o e-mail ou responder alguns comentários aqui e ali. Criar conteúdo, editar posts, revisar, se ligar nas notícias, conferir as visualizações e divulgar, tudo isso dá muito trabalho e exige não só tempo, como disponibilidade de quem está atrás da telinha.

Mas não é só isso também não! Tem que ter muita força de vontade para não deixar o blog às moscas e aguentar suas fases. Se você quer mesmo ter o seu próprio espaço e ser bem recebido, tem que estar bem preparado para críticas, leitores em falta, spam e até mesmo alguns haters.

2. Você entende de html?


Agora que você já decidiu que quer mesmo entrar para o clube dos blogueiros, vem a próxima pergunta: você entende de html? Se não tem ideia do que quer que seja isso, vá logo pesquisar, pois você vai precisar entender pelo menos o básico da codificação para conseguir se virar e manter seu blog. Outra coisa legal é aprender a se organizar com os códigos, porque ninguém gosta de acessar blogs com posts desorganizados e sem pé nem cabeça né, gente? Muito menos aqueles que exibem uma sobrecarga enorme de arquivos visuais e cores que cegam até a alma.

Se não tem ideia de por onde começar, te indico o Kawaii World, que apesar de ser de uma amiga minha de longa data (não é puxa-saquismo, juro!), é super completo e vai tirar todas as suas dúvidas sobre html, css, photoshop e o que quer que seja.

3. Você escreve bem?


Essa é uma consideração muito importante a se fazer antes de começar a blogar. Já li posts de muitos blogs por aí contendo erros gramaticais absurdos, do tipo que a gente aprende a corrigir na quarta série. Vou falar pra você, ninguém gosta de ler um blog cheio de erros de português, por mais bobos que sejam. A pessoa pode ter viajado a Europa inteira e se comunicado com todos os gringos de maneira fluente, não interessa, o que importa aqui e agora na blogosfera é o português e como você o usa para se expressar.

Se anda inseguro com o que escreve e posta, faça do dicionário e de revisores de confiança os seus melhores amigos. Não é vergonha pra ninguém querer aprender e você ainda vai ser bem visto por estar se esforçando para trazer conteúdo de qualidade aos seus leitores.

4. Só fale sobre o que gosta e entende.


Como muitas outras blogueiras, antes de criar o meu blog definitivo, afundei com muitos outros. Mas sabem qual era o verdadeiro problema, no final das contas? Eu não sabia quase nada sobre o que queria falar! É muito importante ter uma ideia vasta a respeito do assunto que você quer abordar no seu blog, já que não vai ser um mês de postagens que vai te manter no ar. O limite é inexistente e muita criatividade e vontade de escrever é necessária no processo, então se prepare para revirar seu assunto preferido de cabeça para baixo, pois você vai ter muito a falar sobre ele.

5. Não se limite, o blog é seu!


Tem muita gente que curte seguir padrões e se restringir à chamada concorrência. Acho isso um dos maiores erros que um blogueiro pode cometer! Como eu cheguei a essa conclusão? Avaliando a mim mesma. Já fui de ficar fuxicando o que era tendência para repetí-la, mas um tempo depois, aprendi que só se destaca (oh!) quem é original. Queridos, levem essa frase a sério! Ninguém quer saber de conteúdo repetido, pra que visitar um blog se ele for igual a tantos outros? A solução é se jogar de cabeça dentro dele, deixar sua personalidade cravada no seu espaço para que todo mundo a identifique assim que entrar.

Não crie regras para si mesmo, apenas escreva sobre o que gosta, entende e deixe implícito que você comanda o teclado em cada linha que escreve. Todo leitor adora se aproximar de um blogueiro que admira, então faça com que esse blogueiro seja você!

6. Não compensa investir agora.


Quer começar com o pé direito e gastar dinheiro em domínio, contratação de uma designer, camisetas, marcadores e banners? Então para, que você está fazendo tudo errado! É muito arriscado começar a investir agora que o seu cantinho ainda nem está construído. Vai que daqui a uma duas semanas, bate uma vontade de desistir e você joga tudo pro alto? Vai acabar saindo no prejuízo! A gente pensa que não vai desistir e vai continuar firme e forte, mas às vezes a vontade vem como uma avalanche e você não abre o editor por nada nesse mundo. Acredite, isso já aconteceu comigo mais de três vezes antes de eu começar a blogar pra valer. Se existe a etapa do início, pra que pular logo pro meio? Aproveite cada fase do seu blog e comece do básico mesmo. Se der certo, você pode evoluir à vontade que ninguém vai fazer piadinha de pokémon (como eu acabei de fazer, oi).

7. Faça por você, não pelas parcerias.


Esse tópico é muito discutido em vários posts de dicas para blogueiros iniciantes e eu vou revisitá-lo aqui. As parcerias costumam demorar a aparecer e não vão ser elas que vão te sustentar naquele dia em que nada está dando certo e você não tem vontade nenhuma de sentar na cadeira para escrever. Pelo contrário, as parcerias só dificultam ainda mais o trabalho, pois representam um ato de compromisso, mão dupla e confiança. Às vezes, é difícil olhar para a estante e não sentir uma culpa enorme ao ver tantos livros de parceria não lidos. Eu faço o possível, mas leitura exige tempo e gosto, não adianta tentar tornar um hábito prazeroso em uma obrigação apenas para satisfazer alguém.

É importantíssimo lembrar que dependendo do seu trabalho, as parcerias vão te ajudar ou te atrapalhar, então não perca seu tempo blogando apenas por parcerias e regalias, nunca dá certo. Faça isso por você, pelo seu amor ao que faz e fome de compartilhar o que gosta. É isso que vai te levar para frente quando a vontade de desistir apitar.

8. Seja disponível.


Algum leitor te contatou, mandou e-mail ou deixou uma dúvida por comentário? Não hesite ao responder. É muito importante estar sempre disponível tanto para os leitores, quanto para eventos que possam surgir, seja como convidado ou parte do público. O que, você estava achando que blogar se restringe a ficar em casa digitando? Nananinanão! Vários eventos estão por aí prontos para receber blogueiras de diversos públicos. Alguns deles são organizados pela mídia ou até mesmo por outros blogueiros, que gostam de se encontrar e trocar figurinhas. Esteja pronto para apresentar seu blog e não ter vergonha de quem encontrar por lá, ser simpático e receptivo é fundamental.

9. Esteja livre para atualizar sempre que puder.


Tenha certeza de que você sempre vai poder estar atualizando o seu blog. Leitor ativo curte muito entrar na página e poder ler posts novos! É muito chato acompanhar um blog legal e não receber atualizações do mesmo por muito tempo. Eu sempre atualizo o meu quando dá (e quando a preguiça não bate), mas é legal atualizar todo dia e quando tiver chance, reserve algumas horinhas para abrir seu editor e deslizar os dedos de uma tecla a outra, para escrever algo que sacie seu público. Vale programar postagens e deixar rascunhos em aberto, para escrever quando tiver vontade.

E aí, foi?


Bom, gente, acho que é isso! Se você ainda tem dúvidas sobre o que fazer antes de entrar para a blogosfera, deixe nos comentários para que eu possa dar um update básico no post, mas acho que por alto é isso aí. Se tiver alguma questão que queira resolver comigo no privado, estou quase sempre online no Facebook, basta me chamar via inbox.

Desejo toda a boa sorte e sucesso àqueles que depois de todos esses tópicos, resolveram seguir em frente e começar um espaço próprio por aqui, sejam todos bem vindos!


17/01/2014

Por que blogar?



É muito engraçado pensar que tudo começou com uma palavra que mesmo sendo traduzida, não tem o mesmo sentido que o original. Acho que vocês já devem ter adivinhado que estou falando da tal saudade. Mas por incrível que pareça, esse sentimento todo não tem nada a ver com os livros, dessa vez. Eu sei que você tá curioso, então vou esclarecer a situação sem mais rodeios.

Muitos já devem saber que sou bailarina, certo? Pois é, acontece que mesmo sendo extremamente dedicadas e perfeccionistas, abençoando cada momento que temos em sala de aula e nos palcos, nós também temos férias. E nessas férias em especial, eu estava morrendo de saudade da minha segunda família e estava sendo terrivelmente difícil aguentar o tranco até fevereiro ou março, quando eu voltaria para a barra.

Parece bobo? Sei lá. Para mim nunca vai parecer, mas foi procurando uma distração que eu tive a ideia de começar um blog que me ocupasse o bastante para tirar o ballet e meus amigos da cabeça. Como vocês já podem ver, funcionou bem até demais, uma vez que enquanto o blog seguiu em frente, eu tive que parar com minhas tão amadas aulas de dança, já que a escola apertou muito e para conseguir alcançar objetivos maiores, uma das coisas teria que ficar para trás. E bom, eu escolhi seguir com a vida acadêmica.

Só que não é pra contar historinha de como o blog surgiu que eu estou escrevendo esse texto para vocês. Minhas palavras querem esclarecer uma pergunta que muitos me fazem, pelo menos uma vez a cada mês: por que blogar? Qual o prazer de ficar na frente do computador praticamente o dia inteiro ao invés de ir pras baladinhas da vida e encher a cara? Por que a maioria dos seus snaps tem livros no meio e você vive falando do seu blog no twitter? Nunca pensou em preencher o feed do seu facebook com outra coisa que não livros? O que leva uma pessoa a fazer um ensaio fotográfico com livros? Na real, por que você lê tanto?

Então tá, vamos lá. Muita calma nessa hora, porque ninguém quer que um post que tem a intenção de ser mais ou menos bonitinho, acabe virando bagunça. Eu não sou mãe mas curto uma ordem básica (pelo menos no meu blog), né? A maioria dessas respostas já foi respondida aqui, então segura a língua aí e aproveita para ler o outro post que eu vou responder todo o resto aos apressadinhos de plantão.

Primeiramente, é fato: todo mundo sabe que blogar não é brincadeira. Ter que ouvir "não"s com mais frequência do que respostas positivas, seguir uma certa etiqueta pra não cair na lábia de blogueiras shames da vida, aturar gente que nem acompanha spameando o mural do blog, passar por um aperto enquanto não tem um layout decente, viver a paranoia constante com tudo o que envolve o blog, desejar ter mais leitores do que tem... Enfim, vários outros fatores que fazem o blogueiro ter vontade de desistir a cada dia que passa.



Cara, eu não sei se acontece isso com vocês, blogueiros que também são leitores do blog, mas quando eu olho para as minhas conquistas e pra tudo o que já deu certo com o Páginas Encantadas, a última coisa que me vem à cabeça é desistir. E não é só pelo material não, viu? Eu me tornei uma pessoa melhor com o meu blog. Fiz amigos incríveis que acrescentaram muito ao meu jeito de ser, além de ter adquirido muito mais conhecimento do que já tinha através da leitura.

Tudo bem que faz parte abrir mão de certas coisas. Muita gente não tem uma boa imagem de mim na escola por eu ser, basicamente, a "garota dos livros". E quem disse que eu ligo pra isso? Vou ter a vida toda à minha disposição para participar de festinhas, mas não terei tempo o suficiente para ler todos os livros que eu quero, além de gostar muito do que faço para me importar com a opinião alheia. E quando riem de mim por possuir um blog, só consigo pensar no quanto amo ter esse espacinho só meu, onde posso mostrar ao mundo o meu amor pelos livros e pelo que gosto.

Continuo a blogar porque amo escrever, ato que faz parte de mim, está incrustado na minha alma desde que aprendi a lidar com as palavras. Sou apaixonada por esse desafio que é conquistar leitores por meio do conteúdo e identidade visual da página, ganhar o coração do meu público por meio das palavras e fazê-lo me acompanhar. Não vou ser hipócrita e dizer que não continuo a blogar também pelo prestígio que os parceiros oferecem (até porque, seria uma mentira e tanto), mas esse é apenas um dos motivos. Um entre vários outros.

Adoro a sensação de ser valorizada quando conheço um blogueiro novo em algum evento e ele vem e diz aquela frase tão gostosa de se ouvir: "já conheço o seu blog". É mais legal ainda quando a pessoa te chama por já ter ouvido falar de você em algum canto da vasta internet e querer ouvir o seu "olá" fora da telinha. Cada like e follow novo, então? Já sinto um friozinho na barriga, de ver o quanto o blog está crescendo.

Mas acima de tudo, continuo a blogar pelas opiniões. Pelo público que conquistei e não abro mão. Ainda que de vez em quando seja muito cansativo retribuir comentários, gosto muito do feedback que recebo em cada post escrito com muito carinho e atenção. É como dar um chocolate gostoso em um amigo oculto e receber outro igualmente bom em troca, ao invés de um chocolatinho parafinado.

Nesses dois anos, sou muito feliz por ter construído tudo isso aqui. Acabou que de pouquinho em pouquinho, essa página se fundiu a mim e, mesmo que eu não chegue a terminar de escrever um livro, já tenho consciência de que pelo menos o Páginas Encantadas eu vou ter deixado para trás. Acima de tudo, sou blogueira por amor e paixão ao que faço; por sede de conhecimento e compartilhamento de informações. E espero poder continuar com o blog por muito mais tempo.


16/01/2014

[Pipoca Encantada] A Menina que Roubava Livros



Considerada como uma das adaptações mais esperadas de 2014, A Menina que Roubava Livros deixou muitos leitores curiosos. Conhecido por gerar muito impacto entre críticos e leitores assíduos, o livro foi capaz de arrebatar muita gente envolvida no meio literário. Tanto amor e favoritismo em relação à obra gerou muita aflição e expectativa quanto a sua chegada nas telonas: será que o filme deixaria a desejar? Os atores escalados exerceriam seus papéis com eficiência? Espectadores se emocionariam na sala de cinema tanto quanto durante a leitura do livro?

Mesmo não tendo lido a obra original – o que para mim é comum, quando se trata de assistir adaptações – entrei na sala acompanhada da Camille, a quem agradeço muito pelo convite e sob patrocínio da Editora Intrínseca, com tantas expectativas quanto seus leitores, curiosa por não saber muito sobre a trama e ao mesmo tempo aflita por já ter ideia de que seria algo muito emocionante.

A história já começa com uma cena de dar dó, na Alemanha nazista, quando a caminho de ser recebida por uma nova família, Liesel (Sophie Nélisse) perde o irmão. Durante o enterro do mesmo, ela observa enquanto o coveiro derruba um livro do bolso e o apanha sem pensar duas vezes. A seguir, ela o guarda com carinho, tendo nele a lembrança de seu irmão e sua mãe, que por ser comunista, provavelmente foi pega por Hitler.

Ao ser recebida pela família, se depara com "um homem com o coração de acordeão" e uma "mulher trovão". Apesar de no começo, sua adaptação ser um tanto quanto difícil, é visível a afinidade que a menina conquista com o pai adotivo, Hans Hubermann (Geoffrey Rush), o qual começa a lhe alfabetizar no porão da casa e fazer de tudo para que Liesel seja amada e bem recebida em seu novo lar.



Durante o longa, podemos acompanhar toda a frieza e clima da guerra mundial entre os alemãos. Discursos são feitos, cantigas com ideais absurdos são entoadas por crianças de doze anos de idade, livros são queimados (ai, que dor no coração), revistas são realizadas para evitar que judeus e fugitivos escapem das garras do Fürher e a agressão rola solta em quem tentar impedir.

É nessa atmosfera de constantes perdas, temores e sofrimento, que Liesel conhece Rudy (Nico Liersch), um garotinho muito simpático que logo de início demonstra sinais de afeição pela personagem. Entre brincadeiras e apostas de corrida, o casalzinho desenvolve uma amizade segura pela confiança, lealdade e todo o prazer que só os melhores amigos encontram juntos.

Vale pontuar que essas crianças atuam muito bem! Sophie Nélisse soube expressar emoção quando necessário e suportar toda a carga emocional da personagem, tocando o espectador nos momentos de ápice do filme e criando uma imagem inesquecível da pequena Liesel. Já Nico Liersch preencheu seu papel com toda a ingenuidade, esperteza e vontade de viver de uma criança, ainda que vivendo em tempos de guerra, nos quais tinha suas opiniões oprimidas pelo rigoroso regime da época.



E se você pensa que o título foi atribuído apenas pelo pequeno furto cometido por Liesel no começo da história, está enganadíssimo! Com o desenrolar do filme, a menina acaba se afeiçoando mais à seus pais adotivos e compreendendo melhor o temperamento forte de sua mãe, Rosa (Emily Watson), descrita por ela como a "mulher trovão".

E é com muita aflição que em um dia qualquer, a tal mulher trovão e seu marido resolvem acolher um judeu com quem Hans tem uma dívida de vida. Seu nome é Max (Ben Schnetzer) e aos poucos, ele se revela como um jovem muito cativante, que desperta a amizade e carinho da tão querida Liesel, que agora já sabe ler e tem uma curiosidade enorme a respeito das palavras e livros que encontra por aí.

Mas como nem tudo são flores, muito menos no universo de A Menina que Roubava Livros, Max, por estar vivendo em condições precárias como fugitivo, acaba adoecendo, causando preocupação grandiosa entre os membros da pobre família. Isso faz com que Liesel passe a roubar mais livros, dessa vez da primeira dama (Barbara Auer), moça que abre as portas de sua biblioteca particular para ela. Por que ela os rouba? Simplesmente para poder ler em voz alta para Max, com o simples objetivo de que ele melhore da doença e cale sua aflição.



Acho que já contei muito sobre a trama do filme, se soltar mais os dedos vou acabar contando spoilers. Concluo essa crítica dizendo que vale a pena sim! Esse é um longa metragem pra lá de emocionante, dotado de um elenco cativante e que sabe o que faz, encarnando seus papéis com muita veracidade e espontaneidade.

É sofrível, Nath? Sim, demais! Perdi as contas de quantas vezes chorei na sala de cinema. As cenas de clímax foram muito bem executadas, então podem preparar os lencinhos e toalhinhas para enxugar as lágrimas, pois serão muitas. Mas além de emocionante, esse é um filme que vai te cativar por inteiro. Se você for leitor mesmo, vai se identificar com a curiosidade de Liesel perante a leitura e se emocionar com a mensagem sobre família e superação que não foi deixada para trás. Super recomendo!


14/01/2014

[TOP 5] Livros que eu recomendo!

Oi, gente! Como é que vocês estão?

Eu estou em clima de leituras maravilhosas (acabei de terminar O Morto) e vim trazer para vocês um top 5 com os livros que eu mais recomendo. É claro que não são só esses os meus queridinhos, mas espero poder vir mais vezes com posts dignos dos mais mais.

Querem saber mais? Venham comigo!


1. O Inimigo, por Charlie Higson - Esse é um livro que com certeza merece estar entre os tops dos tops! Junto com sua continuação, O Morto, me causou escândalos, faniquitos, lágrimas e gritos intensos. Ao longo das páginas, Charlie Higson nos proporciona várias cenas de ação de se revirar o estômago e reviravoltas sem fim. Como a Marina Moura, eu te desafio a ler esse livro!

2. Limiar, por Jessica Warman - Recomendação da Camille, a obra foi devorada por mim em menos de três dias e vou confessar: a leitura fluiu deliciosamente bem. Além de amarrar um suspense da melhor maneira possível, a autora me jogou em um universo onde você tanto amaldiçoa quanto passa a mão na cabeça da protagonista, remoendo se ela mereceu ou não sua morte e se questionando sobre o que de fato aconteceu para que ela se afogasse. Quem quiser saber mais detalhes, pode conferir a resenha que eu escrevi há algum tempinho.

3. A Outra Vida, por Susanne Winnacker - Vou contar para vocês: ler A Outra Vida me surpreendeu muito! Sou muito fã de The Walking Dead, ainda não tinha tido minha primeira experiência com zumbis na literatura e estava louca para tentar. Só que o medo da autora fazer melação com a história? Mas ó, como eu sou brasileira e não desisto, resolvi dar uma folheada na tal distopia nova e não é que fui fisgada? Ainda não consigo esquecer a atmosfera dessa série até hoje e estou torcendo para que a Novo Conceito resolva lançar os outros livros logo! Se algum de vocês tiver ficado curioso, também escrevi uma resenha sobre esse favoritinho.

4. Coraline, por Neil Gaiman - Fala sério, preciso falar mais alguma coisa? Eu sou totalmente louca por essa história. Já tinha visto a adaptação para animação que saiu nos cinemas várias vezes, mas nunca tinha parado para comprar o livro, que eu já sabia há muito tempo que estava disponível nas livrarias e sendo vendido no Brasil, pela Editora Rocco. Numa dessas minhas passadas raríssimas pela Livraria Cultura, eis que me deparei com a edição comemorativa em paperback da íntegra e resolvi comprar, para ver se a animação fazia jus ao original. Não deixou a desejar e eu ainda me tornei mais fã ainda dos personagens e todo o universo criado por Neil Gaiman! Quem curtiu a premissa pode se jogar na resenha que já está disponível no blog.

5. As Violetas de Março, por Sarah Jio - Esse título lembra algo a vocês? Quem pensou na música de Tom Jobim, Águas de Março, acertou em cheio. Em um hangout organizado pela Novo Conceito, a autora revelou que esse era o título provisório da obra, até ela ter que mudá-lo. E a perfeição só começa por aí! Doce, singelo e cativante, As Violetas de Março é um romance que vai te conquistar do início até o fim. Foi o tipo de leitura durante a qual eu chorei, abracei o livro, surtei e roí as unhas de ansiedade pelos próximos passos da protagonista. Pra você que tá pensando em ler o livro, escrevi a resenha sobre ele assim que o terminei.



E aí, curtiram o top? Gostaram das recomendações?

Quero saber a opinião de vocês nos comentários, já que dependendo da recepção, posso voltar a fazer mais posts assim de novo!

A gente se vê por aí, boa semana para vocês!


12/01/2014

Minhas leituras de dezembro! #2



Olá, leitores! Como é que vocês estão?

Hoje vim trazer mais um post sobre as minhas leituras do mês, dessa vez de dezembro de 2013. Vocês podem notar que eu não resenhei todos os livros que li como no post anterior, mas a vida segue.

Espero que curtam e confiem na classificação que dei aos livros. No mais, é só deixar nos comentários que eu vou ler e responder com toda a atenção! ;)

Sem mais delongas, vem logo conferir o que eu li mês passado!


Classificação:

Para saber a minha opinião, confira a resenha!

Sinopse: Após ter completado sua tarefa com o Garoto Radiante, Riley desfruta férias ao lado de Buttercup e Bodhi. Quando um cão infernal atravessa seu caminho, a menina decide ir atrás dele – apesar da relutância de seu professor. Durante a busca, ela encontra uma jovem fantasma chamada Rebecca. Apesar do jeito doce de Rebecca, Riley logo descobre que nem tudo é o que parece. Filha de um fazendeiro, e furiosa por ter sido assassinada durante uma revolta de escravos em 1773, ela mantém a alma dos que morreram presa em suas piores memórias. Será que Riley conseguirá ajudá-la sem se perder nas próprias lembranças dolorosas?




Classificação:

Ainda não resenhei esse livro aqui no blog :(

Sinopse: Livro de criança? Com certeza! Livro de adulto também, pois todo homem traz dentro de si o menino que foi. O pequeno Príncipe devolve a cada um o mistério da infância.De repente retorna os sonhos. Reaparece a lembrençade questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíves na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas recordaçoes.O reencontro,o homem-menino.







Classificação:

Para saber a minha opinião, confira a resenha!

Sinopse: Tudo muda na vida de Fani quando surge a oportunidade de fazer um intercâmbio e morar um ano em outro país. As reveladoras conversas por telefone ou MSN e os constantes bilhetinhos durante a aula passam a ter outro assunto: a viagem que se aproxima.

“Fazendo meu filme” nos apresenta o fascinante universo de uma menina cheia de expectativas, que vive a dúvida entre continuar sua rotina, com seus amigos, familiares, estudos e seu inesperado novo amor, ou se aventurar em um outro país e mergulhar num mundo cheio de novas possibilidades.




Classificação:

Ainda não resenhei esse livro aqui no blog :(

Sinopse: Quem tinha mais de 14 anos foi tomado por uma doença. Os que não tiveram a sorte de morrer vagam pelas ruas atrás de crianças para matar. As crianças se organizaram para fazer expedições de busca por suprimentos nas redondezas, mas achar comida é cada vez mais difícil e perigoso. Uma promessa de comida e abrigo no Palácio de Buckingham é uma possibilidade, mas para isso será necessário atravessar a cidade. Será que elas chegarão lá vivas?








Classificação:

Ainda não resenhei esse conto aqui no blog :(

Sinopse: Quatro garotas e três garotos de dezoito anos. Prepare-se para acompanhar seu emocionante último ano na escolha. Este conto antecede o primeiro livro da série. É o livro 0.5: Noite das Garotas, que em breve estará disponível para download gratuito no site da Seguinte www.seguinte.com.br primeiro livro, Nada é para Sempre será publicado em novembro de 2012 e no total, a série terá 6 livros e 2 contos extras em e-books. Ela mostrará as descobertas e a vida sexual desses jovens, para jovens.








Classificação:

Ainda não resenhei esse livro aqui no blog :(

Sinopse: Mais uma vez, Greg Heffley entrou numa fria. Melhor dizendo: numa gelada. O muro da escola foi pichado e ele é o principal suspeito. Mas Greg é inocente... ou quase isso. A polícia está atrás dele, porém uma nevasca inesperada impede os Heffley de sair de casa. Greg ganha tempo, mas sabe que, quando o gelo derreter, terá de encarar a dura realidade. Pensando bem, talvez seja muito melhor passar o resto da vida atrás das grades do que preso com a família dentro de casa durante todo o inverno.


11/01/2014

[Resenha] As Crianças Trocadas



Autor: Elle Casey

Editora: Geração Jovem

Páginas: 288

Preço: 31,90 no Submarino.

Velocidade da leitura: Rápida - Média - Demorada

Ano: 2013











Sinopse: Jayne Sparks, rebelde e língua afiada de dezessete anos e seu melhor amigo, tímido e estudioso Tony Green tem uma existência muito típica de escola secundária, até que vários incidentes aparentemente não relacionados convergem, causando uma cascata de eventos que mudam suas vidas para sempre. Jayne e Tony, junto com um grupo de adolescentes em fuga, são sequestrados e enviados para uma floresta, onde nada e ninguém são o que parecem. Quem sairá triunfante? E o que eles serão quando o fizerem?


Eu tinha algumas expectativas quanto a série A Guerra dos Fae, já que seu livro de estréia foi muito bem falado e comentado nas resenhas em que li por aí. Confiando na opinião da galera e animada pela diagramação muito linda que foi proporcionada ao livro, comecei a leitura pronta para encarar uma fantasia inebriante.

Como já disse antes, a diagramação do livro é encantadora, com a silhueta de algumas árvores a cada início de capítulo. A capa também é muito linda, fruto do trabalho de André Siqueira, um capista que conheço pessoalmente e admiro profissionalmente. Não achei erros de revisão e gostei muito da tradução feita, já que não poupou os palavrões da tão desbocada protagonista e ainda por cima, adequou cada termo ao seu lugar.

Jayne Sparks é uma jovem de dezessete anos que pode ser perfeitamente classificada como uma rebelde com causa. Cansada de esperar por coisas novas em sua vida e enojada por ter que repelir seu padrasto, o qual insiste em tentar abusar dela quase toda noite, Jayne aceita a oferta de seu melhor amigo, que propõe que ambos fujam para Miami. Assim, de supetão, com apenas 20 dólares no bolso e esperanças de encontrar uma vida melhor, Jayne e Tony, seu melhor amigo nerd, se juntam a um grupo de garotos de rua até conseguir um lugar melhor para viver.

Acontece que o líder do grupo acaba descobrindo uma organização que pretende premiar com 500 dólares os adolescentes que conseguirem passar por uma série de provas e testes físicos, provenientes de algum estudo científico que os garotos até então, desconhecem. Encantados pela promessa de dinheiro e sem ter outra alternativa visível, a dupla resolve seguir os garotos e participar dos testes propostos. O que eles não imaginavam, é que seriam sequestrados e levados a uma espécie de floresta encantada, onde teriam que lutar pela própria vida.

A princípio, resolvi deixar As Crianças Trocadas de lado, já que o começo lento da leitura não estava me animando nem um pouco a prosseguir. Eu não conseguia acreditar em como uma dupla de jovens subitamente embarca em um ônibus e parte para Miami, sabendo a realidade perigosa em que vivemos e sem um tostão com o qual se virar. Também suspeitei muito da maneira com que eles concordaram em entrar em um avião, sendo acompanhados por estranhos que podiam ser até traficantes de gente. Essa falta de tato por parte da autora me incomodou bastante e foi um dos motivos pelos quais eu procrastinei muito a leitura de A Guerra dos Fae.

Outro motivo foi a forma arrastada com que a escrita de Elle Casey contava sua história. Eu não conseguia ler mais do que dez páginas por dia, o que me deixava cada vez mais desanimada, pois simplesmente não encontrava motivos para não abandonar o livro, senão o fato de que eu o tinha recebido por cortesia da editora. Mas aí, quando eu já estava passando da metade do livro, a leitura finalmente engrenou!

Depois que fui fisgada pela obra de estréia de Elle, pude finalmente apreciar as qualidades que ela tinha a oferecer. Jayne é uma personagem muito forte, diferente e engraçada. Em algumas partes do livro, eu simplesmente não conseguia acreditar no que estava lendo. Essa heroína simplesmente não tem pudor ao falar o que quer e desafiar quem a ameaça com palavrões e - quem leu vai entender - urina.

Tony já é um personagem que deixou uma grande interrogação em minha cabeça. Por ser mais reservado e manter o estilo geek, por vezes eu fiquei sem entender as investidas bad-ass que ele tinha em prol de defender sua melhor amiga. Resolvi desconsiderar isso pois acredito que a autora vá explorar isso melhor nos próximos livros.

Quanto aos outros personagens, todos eles foram bem construídos, tendo em destaque suas características mais marcantes. Eu não entendi muito bem o triângulo amoroso que a autora tentou criar no final do livro, mas vamos ver como é que isso vai terminar nas continuações que lerei a seguir.

Quando o livro me fisgou pra valer, eu já não conseguia largar. Li suas últimas 160 páginas de uma tacada só e fiquei encantada pelas cenas de ação e suspense que a autora me proporcionou desde aí, além de também ter me surpreendido muito pela maneira com que ela abordou o tema proposto, no caso, os meus tão amados changelings. No final, existe uma reviravolta emocionante e as últimas linhas que formaram o gancho final me arrepiaram de verdade, me deixando maluca pelo próximo livro.

No final, acabei me decepcionando um pouco, mas a surpresa do final compensou a leitura por inteiro. Espero ter a chance de ler e resenhar os próximos volumes da série, para ver como Jayne vai se sair e que escolhas fará. Recomendo a leitura principalmente a quem gosta bastante de uma boa fantasia sem regras ou limites.